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quarta-feira, maio 30, 2007

Sobre Madeleine McCann...

O mediático caso de Madeleine McCann, a pitazita desaparecida no passado dia 03 de Maio, quando dormia num dos apartamentos do Ocean Club, na Praia da Luz, no Algarve, enquanto os pais jantavam despreocupadamente num restaurante nas imediações, anda há que tempos a "fazer as delícias" de diversos órgãos da Comunicação Social, aqui e lá fora, e a alimentar as paranóias e alucinações de muito bom cidadão, que, entre o brilho do "vil metal" da choruda recompensa e o desejo de praticar uma boa acção, vê a miúda por todo o lado.
Até ao momento em que teclo estas linhas, este perturbante crime ainda não foi solucionado, e, ao que tudo indica, muita tinta será gasta nas rotativas até que surja uma luz ao fundo do túnel.
Aqui no Foda_de_Vida, é desejo de todos nós, os membros deste sinistro e badalhoco triunvirato, que a pequena Maddie seja encontrada, sã e salva, incólume e sem que nada de mal lhe tenha acontecido durante todo este tempo em que está desaparecida. Especialmente, que não lhe tenha acontecido nada daquilo que mais se teme, que é o receio de estar a servir de objecto sexual para as taradices de um qualquer pedófilo.
Mas, e aqui falo por mim, para além do regresso da miudita, espero igualmente que a Justiça puna exemplarmente os pais, que a deixaram sozinha com dois irmãos, ainda mais novos do que ela, enquanto iam divertir-se para um qualquer "tapas bar". A sua gritante negligência e despreocupação deixaram três crianças sós, uma das quais foi subtraída ao convívio familiar, e levada sabe-se lá para onde, e para fazer sabe-se lá o quê, deixada aos caprichos sabe-se lá de quem.


Olho neles!

Exocet


P.S.: Sem retirar importância ao caso de Maddie McCann e à actuação das polícias nacionais, então e onde está toda esta disponibilidade das autoridades quando desaparecem crianças portuguesas? Infelizmente, isto é como em todo o lado: nem todos são brancos, bonitos e ricos... e "apadrinhados" por gente da alta.

Prato do dia: GREVE GERAL

Hoje é dia de Greve Geral. Ergo, uma oportunidade para mostrar àquela bandidagem do Governo e do Grande Capital que as coisas não estão bem... ou melhor, estão uma merda, é o que é.
Fazer greve não é mandriar, nem estar a atrasar o desenvolvimento, ou essas coisas que certas e determinadas criaturas (e aqui recordo-me de um pseudo-empresário que parava muito pelo #baldes_bidões_e_contentores_de_merda...) têm por hábito atirar à cara das pessoas. A greve é o último recurso dos trabalhadores, quando tudo o resto falha, quando já não há lugar para as negociações. Os trabalhadores não fazem greve de ânimo leve, nem por gosto (como se fosse uma delícia perder um dia de salário...); fazem-no porque a sua consciência de classe a isso obriga, fazem-no porque já estão fartos de sofrer as consequências de políticas falidas e que os rebaixam a meras peças de engrenagem, como se não tivessem vontade.
As coisas por cá levam, de facto, a que tenhamos de parar o País.
Por isso, vá lá, queridas putinhas e berlins do caralho, vamos lá a fazer greve, que é por uma boa causa.

Força nisso!


Exocet

quinta-feira, maio 17, 2007

Apreciar boa música

Aqui há uns dias atrás, este vosso amigo (ou inimigo, depende...) estava em amena cavaqueira com uns conhecidos, enfim, conversa de café aqui ao lado do estaminé, e então o paleio resvala para a música. Estilos, canções, cantores, grupos, essas coisas... E então lanço eu "digam o que disserem, mas o melhor grupo de todos os tempos, para mim, é, sem qualquer dúvida, Pink Floyd... e mai'nada!". Alguns acenaram com a cabeça afirmativamente, mas um discordou. Claro está que discordou por breves momentos, porque levou um tiro... e agora já não discorda mais sobre o que quer que seja. Sim, que nestas coisas, um gajo tem de se afirmar como detentor da verdade absoluta, nada de permitir dissidências. Mais ou menos como o saudoso Professor Eduardo dos Santos, um dos pouquíssimos portugueses que foi, de facto, espião do KGB, e que, durante algum tempo, fez de arrais numa traineira ao largo das costas australianas, onde recolhia sinais. E dizia ele, quando confrontado com a acusação de ser intransigente: "Quê?! Estalinista? Eu?! Nada disso... mas lá em casa, até o cão e o gato são comunistas!". Um bem-haja para si, Professor, onde quer que esteja.
Ora, dizia eu que Pink Floyd "rulam", e é verdade. Enfim, pode-se falar dos Beatles, dos Rolling Stones, dos Led Zeppelin, dos Jethro Tull, etc., etc., etc., mas isso não nos leva a lado nenhum. Nenhum deles conseguiu criações de grande profundidade como os Pink Floyd.
Eu cresci com os Pink Floyd. Guardo nas minhas memórias mais íntimas as sonoridades dos seus temas. E confesso que uma das pouquíssimas coisas que ainda faz emocionar este coração empedernido de predador e genocida é o "Comfortably Numb"; há muitos temas de excelência, mas este, queridas putinhas e caros berlins do caralho, este está acima de todos. A canção da minha vida? Mas está claro que sim!
E ainda poderia dizer muitas mais coisas sobre isto, mas não me apetece, porque a vida são só dois dias, e o relógio não pára.

Portanto, assim se vê que um gajo pode ser mau como as cobras, e, ainda assim, apreciar boa música.


Portem-se bem

Exocet